A HISTÓRIA DA MÍDIA
Documentário sobre a relação da mídia brasileira com a democracia.
EM FINALIZAÇÃO
No século 20, o modelo de negócio dos grupos de mídia ligava-se à publicidade de produtos de consumo de massa. Sua expansão, acompanhada pelas agências de publicidade, visava a criação de um mercado global. O projeto logo se estendeu ao mercado de ideias, atingindo especialmente as classes médias urbanas.
No Brasil, o padrão se acelera com a criação de dois grandes grupos: a Editora Abril e as Organizações Globo. Eles dominam o mercado dos anos 1970 em diante, sendo convenientemente resguardados da concorrência por diversas barreiras. Em rádio e TV, pelo sistema de concessões públicas. Na mídia escrita, por legislações em função das necessidades de vultosos investimentos.
A Internet transforma tudo isso a partir do final do século XX e início dos primeiros anos do século XXI. Vendo seu público se dirigir para outras atrações, os grandes grupos revelam vulnerabilidade e expõem dívidas. Rapidamente adota-se uma estratégia que tenta emular a atuação do magnata Rupert Murdoch, ou seja, adquirir redes sociais, estúdios de televisão e grandes jornais, rompendo as barreiras do papel e mergulhando no digital. O modelo é implementado aqui principalmente pelo Grupo Abril, Folha e Globo. Com a sobrevivência claramente ameaçada, o ativismo político passa a ser um ator relevante para fortalecer o negócio.
Atualmente, a mídia (nacional e mundial) vive impasses e transformações num ambiente assolado pela profusão de imagens, informações e fake News, que vão pautando as constantes turbulências políticas, econômicas e de costumes que o planeta está vivendo a cada dia.